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domingo, novembro 16, 2003

Do Amor e da noite… 

11 de Novembro, pouco passava das nove e meia da noite quando António Manuel Ribeiro (AMR) entrou no pequeno auditório da Fnac do Colombo, em Lisboa. Confessando-se nervoso por estar diante de amigos a quem conhece pelo primeiro nome e por terem vindo tantos. Sem papeis, sem discurso preparado, AMR falou “par coeur”, de cor e com o coração…

Depois da (muito bem feita) apresentação do livro por Fernanda de Freitas, conhecida apresentadora de televisão, Paulo Anes e o próprio António Manuel Ribeiro brindaram-nos com a leitura de alguns poemas deste seu novo livro. Para quem nunca ouviu AMR dizer poesia, para além dos temas falados incluídos em quase todos os trabalhos de AMR e dos UHF, devo dizer-vos que é uma experiência marcante. AMR diz poesia ao nível dos maiores declamadores: a palavra ganhou plumas e golpe de asa e veio tocar -nos com leveza ou violência, ao sabor da voz e da alma….

“Se o Amor Fosse Azul Que Faríamos Nós da Noite?” vale a pena porque nos agarra e nos faz perceber que as lutas travadas por dentro podem tornar melhor o mundo lá fora…A poesia abre-nos os olhos, faz-nos assumir a justa indignação e a revolta contra a hipocrisia que alastra pelo mundo. A vida não é indolor e não há anestesias que impeçam as descidas ao inferno. Mas o regresso, tão difícil e tortuoso, parece ser uma especialidade de AMR que nos consegue transmitir a coragem e a esperança em tudo o que escreve, compõe e canta…

Sara Marina Augusto






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