sexta-feira, janeiro 23, 2004
UHF: O Meu Tríptico
(a todos os Malditos deste País)
Celebração
Quero a redenção desta reformadora preguiça existencial!
Quero viver na perigosa ascética da vida,
Mergulhar no sacrifício libertador deste quarto...
Beber um copo deste suor acumulado no ritual dos dias!
Quero partilhar a solidão;
Convosco brindar ao êxtase orgásmico do sucesso!
Por esses breves instantes transformar os cinco dias
Num fim-de-semana mágico.
Quero a explosão total da criatividade do Ser,
Contra-reforma deste retiro revolucionário.
Quero o luar forte, brilhante e cheio
Na efémera comemoração deste prolongado silêncio.
Quero vibrar até à exaustão a apoteose dos 25 anos
Nesta vitória da humildade do ego!
Aperto
Os dias de vento
A sensibilidade à flor da pele
O sangue preso na garganta
Da vida!
Tanta depressão para quê?
Em breve seremos pó...
Força
Amo a luta e os desafios.
No palco da vida nunca há descanso
E de tempos a tempos o coração vem parar-nos às mãos...
Sinto o palpitar profundo do povo humilde e sincero,
Num ritual masoquista de irracionalidade probabilística.
Estou aqui para o que der e vier.
Firme e duro.
Radical na ânsia de beber apaixonadamente
Este verdadeiro cocktail cultural que corre no meu sangue.
Nuno Martins, Oeiras.
Quero a redenção desta reformadora preguiça existencial!
Quero viver na perigosa ascética da vida,
Mergulhar no sacrifício libertador deste quarto...
Beber um copo deste suor acumulado no ritual dos dias!
Quero partilhar a solidão;
Convosco brindar ao êxtase orgásmico do sucesso!
Por esses breves instantes transformar os cinco dias
Num fim-de-semana mágico.
Quero a explosão total da criatividade do Ser,
Contra-reforma deste retiro revolucionário.
Quero o luar forte, brilhante e cheio
Na efémera comemoração deste prolongado silêncio.
Quero vibrar até à exaustão a apoteose dos 25 anos
Nesta vitória da humildade do ego!
Aperto
Os dias de vento
A sensibilidade à flor da pele
O sangue preso na garganta
Da vida!
Tanta depressão para quê?
Em breve seremos pó...
Força
Amo a luta e os desafios.
No palco da vida nunca há descanso
E de tempos a tempos o coração vem parar-nos às mãos...
Sinto o palpitar profundo do povo humilde e sincero,
Num ritual masoquista de irracionalidade probabilística.
Estou aqui para o que der e vier.
Firme e duro.
Radical na ânsia de beber apaixonadamente
Este verdadeiro cocktail cultural que corre no meu sangue.
Nuno Martins, Oeiras.
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